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“Qualidade, eficiência e melhor atendimento” devia estar presente em todas as esferas e poderes do serviço público. Isso não é e jamais será a motivação para a reforma administrativa.

Já temos todos os mecanismos para demitir servidores ineficientes, agentes públicos criminosos, comissionados fantasmas e por aí vai…

Mas se o objetivo é criar mais cabides de emprego, ter mais cargos para “doar”, terceirizar com as empresas de fachada, politizar ainda mais o serviço público aí uma “boa reforma” será suficiente.

Infelizmente sofremos com serviços, seja público ou privado.
Ou será que todo mundo está feliz com o seu plano de saúde, com sua empresa de telefonia, com os serviços de entrega?

As entregas oferecidas pela nossa classe política apresenta “qualidade, eficiência e melhor atendimento?

Precisamos evoluir para oferecer serviços de qualidade, essa é a verdade. No serviço público ainda temos um outro problema: a falta de estrutura acarretada pela corrupção, pelos cargos “doados” em troca dos favores políticos, pela quantidade IMENSA de comissionados.

Será que professora do Colégio Estadual Augusto Monteiro lá no interior do Acre não presta um serviço de qualidade porque não quer ou porque a mão corrupta de algum representante do Estado, que não é servidor público, embolsa o pouco que devia ser destinado à Educação?

Será que o médico do hospital da campanha para atender pacientes com COVid não consegue prestar um trabalho com as características apresentadas pelo defensor da Reforma Administrativa porque algum prefeito ou governador desviou o dinheiro?

O Brasil precisa de reformas sim! Mas elas precisam ser reais e não servir apenas de holofotes para poucos.

Fonte da foto: G1 Pernambuco

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